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30 de abril de 2024

Mandaguari vai produzir medicamento à base de cannabis


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 17/04/2024 às 15h02
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Foto: Imagem Ilustrativa/Divulgação

O I Simpósio Paranaense de Pesquisa da Cannabis Medicinal será realizado nessa sexta-feira, na faculdade Fafiman, em Mandaguari. A organização é da Associação Canábica Norte Paranaense (Acan).

O evento marca o lançamento da política pública municipal de produção e distribuição gratuita de cannabis medicinal. Um medicamento à base da cannabis, popularmente conhecida como maconha.

Mandaguari já compra o medicamento, que custa em torno de R$ 2 mil, para distribuir a aproximadamente 50 pacientes cadastrados. O medicamento é indicado para transtorno do espectro autista (TEA), epilepsia, entre outras síndromes que afetam o sistema neurológico. Para ampliar o acesso ao medicamento, a solução é produzir.

O presidente da Acan, o servidor público de Alto Paraná, Raoni Molin, explica que a proposta é comprar a planta de produtores da região, que já têm autorização para o plantio da cannabis e produzir o medicamento em estruturas da Fafiman, com o apoio técnico do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo.

[…] A gente vai começar a produzir e processar o medicamento em Mandaguari. Então a gente vai juntar desde os profissionais do setor, do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, a área médica, os técnicos da própria prefeitura de Mandaguari, com os nossos convidados da região […]. Lembrando que sim, é possível conseguir uma autorização tanto da Anvisa para fins medicinais como a autorização de pesquisa também para a faculdade. Então essa junção de forças vai fazer isso sendo possível.

Raoni Molin, presidente da Acan

A intenção é que outros municípios da região participem do programa e obtenham medicamentos produzidos em Mandaguari.

A região noroeste reúne as condições climáticas e de solo propícias para o plantio de flores, que é o caso da cannabis.

A planta da cannabis é feita através do cultivo da planta cannabis, da planta fêmea, para a geração de flores […] porque é nas flores que está presente. o insumo que vai dar origem é o insumo farmacêutico, que é o CBD. Então a gente precisa ter estufas climatizadas para que a gente possa processar isso com controle de qualidade, sem agrotóxico, sem nenhum contaminante, para que no final você tenha uma matéria extremamente poderosa em termos de ação no sistema neuro-linfático da pessoa.

Raoni Molin, presidente da Acan

A previsão é que no começo do ano que vem o medicamento feito em Mandaguari já esteja sendo distribuído aos pacientes.

Para mais informações sobre o Simpósio o telefone de contato é o (44) 99185-6314. 

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